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A História de sucesso da marca VOLVO

A marca que produz os carros mais seguros do planeta foi pioneira na invenção do cinto de segurança de três pontas e dos amortecedores individuais, que dão mais estabilidade ao veículo. Segurança. Segurança. Segurança. Desde o início a VOLVO sempre foi obcecada por segurança pelos simples fato de seus automóveis serem conduzidos por pessoas. E aliam nesses carros tecnologias inovadoras, design atraente, cuidado ambiental, alta qualidade e satisfação ao dirigir.

A história
A ideia central para o surgimento da marca começou a florescer em 1924 na cidade de Estocolmo na Suécia, quando o economista Assar Gabrielsson e o engenheiro Gustaf Larson, colegas de infância, se encontraram em um restaurante. A ideia de construir o automóvel mais seguro do mundo surgiu depois que a mulher de Assar Gabrielsson morreu em um acidente. Após horas de bate papo, ambos tiveram a ideia de projetar um carro genuinamente sueco e que fosse extremamente seguro e adequado as severas condições climáticas daquele país. E para isso receberam o apoio da empresa SKF, tradicional fabricante de rolamentos onde Assar era gerente de vendas e da qual a nova montadora se tornou subsidiária. O primeiro automóvel, equipado com um motor de 4 cilindros com 28 cv, capaz de atingir 90 quilômetros por hora, e batizado de VOLVO ÖV4, conhecido popularmente como Jakob, saiu da linha de montagem da cidade de Gotemburgo somente no dia 14 de abril de 1927. Esse automóvel para quatro pessoas com capota retrátil (OV são iniciais de “open vehicle”, veículo aberto, em inglês), foi projetado para o clima escandinavo, utilizando, além do excelente aço sueco componentes de alta qualidade. Os carros já saiam da linha de montagem com as tradicionais listras diagonais na grade do radiador, símbolo da marca até os dias de hoje. Durante seu primeiro ano de produção, a empresa vendeu apenas 300 carros.

Em seguida, a nova empresa produziu veículos com teto fechado, projetados para suportar o rígido clima do país. No ano de 1928 e empresa começou a produção de pequenos caminhões de 1.5 toneladas. Foi nesse mesmo ano que a VOLVO iniciou a exportação de seus automóveis para a gélida Finlândia. O ÖV4 foi substituído pelo modelo PV651, em 1929. Seu sucesso no mercado ajudou a jovem empresa a comprar sua fabricante de motores e, assim, tornar-se um sério produtor de automóveis. No ano de 1932, a empresa já produzia cerca de 900 carros por ano, ingressando no segmento da fabricação de ônibus dois anos depois com o modelo B1. Pouco depois, em 1935, quando a VOLVO AB abriu seu capital na bolsa de valores sueca, a SKF vendeu a maior parte de suas ações na empresa. Pouco depois, apresentou o PV36, conhecido como Carioca (nome de uma dança que estava na moda naquela época). Foi considerado um automóvel avançado para aquele tempo, graças à carroceria aerodinâmica, mais arredondada que os demais modelos da marca. Entre as novidades, os arrojados faróis embutidos na carroceria. Nesses primeiros anos a VOLVO, apesar de obter grande sucesso com a comercialização de caminhões e ônibus, e ao mesmo tempo se comprometer a construir os automóveis mais seguros, não deixava de ter um elevado índice de mortalidade em acidentes. Para combater essa reputação a VOLVO fez uma enorme aposta em marketing e principalmente em pesquisas que resultariam em inovações de segurança que fariam da montadora sueca um ícone da indústria automobilística.

A posição de neutralidade da Suécia na Segunda Guerra Mundial permitiu que a produção de automóveis não fosse interrompida no período, apesar de boa parte dela ser direcionada a veículos militares. O primeiro automóvel pós-guerra da VOLVO foi o sedã compacto PV-444, lançado em 1944, que possuía carroceria monobloco, suspensão frontal independente, baixo consumo de combustível e era equipado de série com para-brisa laminado, para maior proteção em caso de acidentes. O veículo foi responsável pela popularização da marca na Suécia, sendo bem sucedido durante os 22 anos em que foi comercializado. Com este modelo também, a montadora colocou praticamente “um pé” dentro do mercado americano. Em 1956 foi lançado o VOLVO AMAZON, primeiro automóvel a incorporar o atual sistema de três pontos do cinto de segurança. Mais uma vez era a VOLVO saindo na frente de seus concorrentes.

Em 1961 foi lançado o VOLVO P1800, um esportivo que permaneceu durante muitos anos em concepção e que permitiu uma expansão ainda maior da montadora para o lucrativo mercado americano. Esse modelo ganhou notoriedade na TV por ser o carro do ator britânico Roger Moore na série “O Santo”. Pouco depois, em 1964, a montadora inaugurou uma nova fábrica perto da cidade de Torslanda. Neste mesmo período a VOLVO estava pronta para começar a produzir seus carros na Bélgica com a inauguração de mais uma fábrica. O carro de número um milhão foi um modelo Amazonas, fabricado em 1966. Ainda nesse ano a empresa introduziu duas grandes novidades: o desembaçador de vidro traseiro e o freio a disco em todas as rodas. Pouco depois foi introduzida a nova série de automóveis que utilizavam a denominação de três dígitos, a série 140. Inicialmente, o primeiro dígito fazia referência à série, o segundo ao número de cilindros do motor e o terceiro ao número de portas. Esta linha foi a primeira a estrear o design mais retilíneo ou quadrado, que durante décadas foi características dos carros da montadora.

Nos anos seguintes, a VOLVO lançou inúmeros modelos como o popular 240, o sedã 740, 760, 940 e o 960. Esses carros apresentavam design retangular e a maioria eram modelos de luxo. Durante este período um fato marcou a história da montadora: em 1983 a empresa comemorou a marca de cinco milhões de automóveis vendidos desde sua criação. Nos anos de 1990 a VOLVO lançou um modelo totalmente novo, o 850, um carro de passeio que ganhou inúmeros prêmios por recursos de manuseio e segurança. Em 1999, a divisão de automóveis, conhecida como VOLVO CARS, foi vendida à montadora americana Ford Motor Company, pos a empresa desejava concentrar todos os esforços na produção de veículos comerciais. Essa divisão permaneceu em mãos suecas atuando na fabricação de caminhões, ônibus, construção pesada, estaleiros navais e indústria aeronáutica (motores). Deste momento em diante, a marca VOLVO passou a ser utilizada por duas empresas distintas. Nesta época, o negócio para a Ford foi uma grande oportunidade ao perceber as vantagens de adquirir uma fabricante de automóveis europeia de porte médio, rentável, respeitada e renomada por seus aspectos de segurança.

Em mais de uma década sob administração americana, a VOLVO aumentou sua gama de veículos, se tornou mais luxuosa, apresentou em 2005 seus primeiros modelos com motores FLEX, porém nunca conseguiu gerar os lucros esperados. E tal situação, culminou no mês de março de 2010, devido à enorme crise financeira vivida pela Ford na época, com a venda da tradicional montadora sueca por aproximadamente US$ 1.8 bilhões para a chinesa Geely, maior fabricante privada de automóveis da China.

Mais recentemente a VOLVO iniciou a venda das versões Cross Country de alguns de seus modelos (como V60, S60 e V40) para atingir um público mais jovem. Essas versões têm visual aventureiro e esportivo, com suspensão elevada, rodas especiais, peças em plástico, para-choque redesenhado e saias laterais. No início de 2015, a montadora anunciou planos de construir sua primeira fábrica nos Estados Unidos, seis décadas depois de ter iniciado suas vendas no país. A nova fábrica se juntará às já existentes na Suécia, na Bélgica, na China e na Malásia. A VOLVO tem se esforçado para retomar seus lucros. Em 2014, a empresa vendeu 465.866 carros no mundo todo, batendo o recorde de 2007.

Automóveis são repletos de particularidades. Contextualizar as características de cada marca e customiza-las com a necessidade de cada cliente é simplesmente uma arte.

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