O sonho de pilotar um carro de luxo – ou até jatos, helicópteros ou embarcações – pode estar mais perto. O Brasil conta, desde 2010, com serviço de propriedade compartilhada de bens. Sucesso em mercados da Europa, Ásia e Estados Unidos, o sistema permite que seja formado um “clube” entre sócios que dividem o uso dos produtos.
Essa modalidade iniciou nos mercados de São Paulo e Rio de Janeiro e desde de novembro de 2014 foi implantada no Espírito Santo Pela empresa IMPÉRIO - GESTÃO DE NEGÓCIOS, com sede na Enseada do Suá, Vitória, ES (www.imperioes.com.br). A empresa explica que os veículos de luxo são adquiridos em frações por alguns proprietários (normalmente três ou quatro), e usado por cada um deles em diferentes momentos.
Grandes marcas
Entre os carros disponíveis, estão modelos de marcas como Ferrari, Lamborghini, Porsche e Maserati, entre outros. A empresa atua de forma semelhante àquelas que trabalham nos mercados de outros países, inclusive, oferecendo produtos semelhantes.
“É cada vez maior o número de pessoas que estão aderindo a modalidade de propriedades compartilhadas. É um novo jeito inteligente de ter um bem”, afirma os sócios da empresa.
A empresa oferece manutenção, abastecimento, seguro, documentação e monitoramento por satélite. Além disso, coordena as reservas (incluindo possíveis alterações de datas de utilização entre os sócios). Apenas os clientes cadastrados poderão pilotar os veículos, que deverão ser entregues e recebidos em locais indicados pelo proprietário.
A Prime Fraction afirma que os custos para adquirir o veículo de luxo podem cair a 25% do valor original, caso o consumidor fosse adquirir o produto sozinho. Ainda assim, o luxo é para poucos: as cotas mais baratas para carros custam cerca de R$ 107 mil, e algumas passam de R$ 1 milhão. Os clientes são pessoas de alto poder aquisitivo e empresas.
Além da cota referente à fração que compraram, os clientes pagam o combustível do automóvel e têm o direito a utilizá-lo por até duas semanas por mês. Além disso, há uma taxa fixa de manutenção para garantir que o veículo esteja sempre em boas condições.
“Optar por ser dono da cota de um carro ou outro bem de luxo não está relacionado à disponibilidade de recursos, mas faz parte de uma percepção mais inteligente de redução de desperdícios e gastos desnecessários”, conclui Matta.