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História da Marca FERRARI

A FERRARI não é apenas uma máquina ou um automóvel, é um mito, que encanta a todos, esteja onde estiver. É o objeto de desejo da maioria dos mortais que vivem neste planeta. A marca italiana costuma dizer que não vende carros, vende um sonho. A comparação das máquinas construídas em Maranello com raras e exclusivas joias não é nenhum exagero, tamanha sua exclusividade. E tudo identificado por um simples cavalo negro empinando.

A história
É impossível falar na criatura sem falar no seu grande criador: Comendattori Enzo Anselmo Ferrari (foto abaixo). Nascido no dia 18 de fevereiro de 1898, na cidade italiana de Modena, Enzo Ferrari queria ser cantor de ópera ou piloto de competição. Rapidamente desistiu de ser cantor, por falta de voz e ouvido. Sobrou apenas a segunda opção. Depois de ser mecânico, em 1919 decidiu ser piloto e participou de uma prova (pela primeira vez) em Parma Bercetto, na qual obteve a quarta colocação (a prova foi vencida por Antonio Ascari, pai de Alberto Ascari, que futuramente iria morrer ao volante de uma FERRARI). Nos anos seguintes trabalhou para a Alfa Romeo como piloto de competição, ficando mais tarde responsável pela divisão de competição de automóvel. No dia 16 de novembro de 1929 fez o que a história consagrou como seu grande golpe de mestre: criou a Scuderia Ferrari, a primeira equipe de automobilismo independente das fábricas, mas vinculada à Alfa Romeo. Inicialmente a empresa não produzia automóveis, apenas patrocinava pilotos e carros de corrida já fabricados. Enzo Ferrari deixou a Alfa Romeo, fundou em 13 de setembro de 1939, na cidade de Modena, a Auto Avio Costruzion e passou a Segunda Guerra Mundial fabricando equipamentos agrícolas e até carros. O primeiro automóvel inteiramente construído por ele, feito durante o conflito, foi batizado de Modelo 815, isto porque, não podia colocar seu sobrenome em nenhum carro, em decorrência do contrato que assinara com a Alfa Romeo.

Somente em 1946, após o fim do conflito mundial e a queda do regime de Mussolini, ele construiu o primeiro carro de corrida que levava seu sobrenome: a Ferrari 125S. E espantou o mundo por desenvolver em instalações precárias, mas com uma equipe competente e entusiasmada, um motor tão poderoso como o V12 que a equipava, algo muito avançado para a época. O modelo estreou com vitória no Grande Prêmio de Roma, disputado ao redor das Termas de Caracalla, em 25 de maio de 1947, pilotado por Franco Cortese. Desde então, a FERRARI obteve mais de cinco mil vitórias em provas automobilísticas. Neste momento, o Comendador Enzo passou a construir alguns carros para vender para os clientes, apenas o suficiente para financiar sua equipe de corrida. Em 1951 conseguia sua primeira vitória na Formula 1, no circuito de Silverstone com o piloto José Froilán González. E em 1956 a história da marca mudaria radicalmente. O piloto argentino Juan Manuel Fangio conquistaria o título mundial pilotando uma FERRARI.

Apesar da parceria de sucesso entre o renomado estúdio de design Pininfarina com a FERRARI ter começado em 1952, com a FERRARI 212, somente no ano de 1959 o primeiro modelo resultante desta união seria efetivamente visto pelo mundo. Neste ano saía das pranchetas do estúdio a primeira FERRARI com a assinatura Pininfarina, a 250 GT SWB, que foi apresentada no Salão de Paris e produzida dois anos depois, em uma série limitada a 200 unidades. Apesar disso, em 1961 os tempos começaram a ficar difíceis para a FERRARI, depois de conflitos internos que levaram à saída de vários membros da alta direção. A montadora, mesmo assim, conseguiu alcançar um grande número de vitórias em competições importantes e elevar o seu nome no cenário automobilístico. Em paralelo as competições, a FERRARI desenvolvia e comercializava carros super esportivos que, cada vez mais, se tornaram sonhos para os homens mais ricos do mundo. Toda tecnologia desenvolvida nas pistas era transferida ou adaptada para seus esportivos, cujo design, além de encantar visualmente, tinham uma performance sensacional. E isto se deve muito a colaboração entre o designer Sergio Pininfarina (1926-2012) e a FERRARI. A parceria ganhou ainda mais força nesta década quando o próprio Pininfarina convenceu Enzo Ferrari a mudar o design e o posicionamento dos motores dos carros esportivos.

Em 1969, com a empresa enfrentando diversos problemas econômicos, a FIAT comprou 50% de suas ações, garantindo assim que a FERRARI não se tornasse uma marca vulgarizada. Nos anos de 1970, como os custos da escuderia começaram a subir rapidamente, ele aumentou o número de carros FERRARI à venda. Com esta operação, a empresa em Maranello começou a crescer exponencialmente, a fábrica foi expandida, foi construída a pista de testes em Fiorano e dezenas de operações adjuntas, como um túnel de vento, autoclaves, design computadorizado e simulador de teste de colisão.

14 de agosto de 1988 foi um dia negro para a marca, quando aos 90 anos, o Comendador Enzo deixava o mundo e a FERRARI, que fabricava e vendia automóveis esportivos apenas para cobrir os custos da equipe de Formula 1. Com o falecimento do Comendador e a indicação de um antigo funcionário, o Sr. Luca Cordero di Montezemolo, para assumir a responsabilidade de tornar a FERRARI uma empresa moderna e rentável, o que se viu foi uma verdadeira revolução na década de 1990. Uma de suas primeiras ações foi contratar o francês Jean Todt para reestruturar a equipe de Formula 1, fazendo-a voltar aos tempos gloriosos. O resultado: a escuderia ressurgiu das cinzas em 1997, quando o piloto alemão Michael Schumacher conquistou o vice-campeonato pilotando o carro vermelho; e as vendas de automóveis cresceram como nunca visto antes nos anos seguintes. Além disso, em 1997 a FERRARI adquiriu 50% da Maserati, passando a ter total controle da marca em 1999. A FERRARI continuou a alcançar grandes feitos na competição automotiva, conseguindo vencer a Formula 1, na categoria de construtores, de 1999 até 2004 com os pilotos Michael Schumacher e Rubens Barrichello.

No final de 2015 a FERRARI abriu seu capital na Bolsa de Valores, tornando-se assim uma empresa independente do grupo Fiat Chrysler. A empresa italiana arrecadou US$ 893 milhões em sua abertura de capital, cujo evento contou com oito máquinas da cobiçada marca estacionadas em Wall Street e uma legião de curiosos ao redor. Segundo executivos a FERRARI é uma marca forte, com brilho próprio e, sozinha, tem chance de se tornar uma grife ainda mais valorizada. Peiro Ferrari, filho do Comendador Enzo, tem uma participação de 10% na montadora. O poder de uma FERRARI é tanto, que em 2016, um lendário automóvel da marca de 1957 foi vendido pelo valor de US$ 35 milhões, um recorde absoluto para um carro vendido em leilão. Era o modelo 335 S Spider, conduzido nas 24 horas de Le Mans pelo piloto britânico Mike Hawthorn.

Evolução de alguns mitos
Desde os anos de 1940, a transferência de tecnologia dos carros de competição para os esportivos de rua é uma realidade. Ao longo da história da FERRARI, pouco mais de 150 modelos foram lançados no mercado internacional. Na década de 1940, Enzo Ferrari ficou literalmente dividido entre competição e carros comerciais. Por isso, o primeiro carro de rua foi lançado somente em 1948: o cupê de luxo 166 Inter. A parceria entre a montadora italiana e o estúdio de design Pininfarina se consolidou com uma grande safra de carros entre os anos de 1980 e 1990: Testarossa, 512TR, GTO e 348TB, 456GT 2+2, F355 Berlinetta, F355 Spider, F50, 550 Maranello, 456M, 360 Modena, 360 Spider e 456GT.

Automóveis são repletos de particularidades. Contextualizar as características de cada marca e customiza-las com a necessidade de cada cliente é simplesmente uma arte.

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