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PORSCHE | Um mito que se materializa em cada ronco de motor.

Um mito que se materializa em cada ronco de motor (que a concorrência tenta copiar, mas não consegue), em cada linha arrojada no desenho, cada detalhe de desempenho e segurança. Assim é a PORSCHE, marca mais bem sucedida e vedete do setor automobilístico mundial da atualidade. Toda a energia que existe na marca se revela sob a forma de fascínio e paixão. Só um verdadeiro PORSCHE pode ser tão atraente a ponto de ostentar esse símbolo.

A história
A trajetória da PORSCHE não começa com o primeiro carro esportivo construído em 1948. Suas raízes datam de 1898 quando o jovem engenheiro e piloto de teste austríaco Ferdinand Porsche apresentou seus primeiros projetos de design, dentre eles um carro híbrido (movido a gasolina e eletricidade), batizado de Egger-Lohner Eletric Vehicle C.2 Phaeton Model e exibido na Exposição Mundial de Paris em 1900. O eixo de roda inventado pelo jovem engenheiro começava então a fazer o sobrenome PORSCHE famoso no mundo inteiro. Em 1928 Ferdinand já fazia parte da equipe de engenheiros responsáveis pelo desenvolvimento dos lendários Mercedes-Benz SS e SSK. Finalmente, no dia 25 de abril de 1931, fundou o escritório de engenharia PORSCHE (Porsche Engineering) na cidade alemã de Stuttgart. Desenvolveu projetos importantes para a percussora da Volkswagen na década de 1930. Em 1938, sob sua direção, foi construída na cidade de Wolfsburg na Alemanha a primeira linha de montagem da Volkswagen, responsável pelo projeto Type 32, que viria a ser conhecido como o popular Fusca ou Käfer, em alemão. Além disso, de suas pranchetas nasceram também duas máquinas de guerra: os tanques Tiger e Elefant.

Com o advento da Segunda Guerra Mundial os projetos foram suspensos e o carro só começou a ser produzido em série no ano de 1946 pela Volkswagen. Por sua ligação com os nazistas, Ferdinand Porsche terminou preso na França ao fim da guerra. Em 1948, Ferdinand Anton Ernst Porsche (filho de Ferdinand), e conhecido carinhosamente como Ferry, construiu a partir do Volkswagen um carro esportivo em Gmünd na Áustria, que foi batizado com o nome de Cisitalia. Nascia assim o primeiro carro esportivo do mundo, o 356, um roadster extremamente leve produzido em alumínio. O número fazia alusão ao fato deste ser o 356° projeto do escritório de design PORSCHE. Finalmente, no dia 8 de junho, o primeiro carro levando o sobrenome PORSCHE, denominado modelo 356/1 e desenvolvido por Ferry Porsche e sua equipe, recebeu homologação oficial.

Em 1949 foi apresentado o carro de corrida PORSCHE CISITALIA 360 no Salão do Automóvel de Turim, tendo 1.493cc, tração nas quatro rodas e impressionante velocidade máxima de 300 km/h. A PORSCHE mudou seus escritórios para a cidade alemã de Zuffenhausen, próximo a cidade de Stuttgart, somente em 1950, quando oficialmente passou a ser uma fábrica de automóvel independente. Assim começava um novo capítulo na história da marca alemã. Nos galpões alugados da Reutter, uma fabricante de carrocerias, a produção foi aprimorada. O ano de 1951 foi marcado por tristezas e alegrias: primeiro, com a morte de Ferdinand Porsche aos 75 anos devido a complicações de um derrame cerebral, no dia 30 de janeiro e, segundo com a vitória do PORSCHE 356 nas tradicionais 24 Horas de Le Mans, a primeira vitória internacional da marca em corridas automobilísticas.

Esta década confirmaria a evolução da marca PORSCHE com o lançamento em 1953 do motor Fuhrmann, que equipava o modelo 550 Spyder, com 1.5 litros, 4 cilindros e 110hp; com a estreia do primeiro carro alemão com para-brisa laminado e curvado, o 356 Speedster; a primeira aparição da montadora na F-1, no GP da Alemanha de 1957, utilizando o modelo 550 RS, com o italiano Umberto Maglioli e o alemão Edgard Barth na direção; além da comemoração do 25º aniversário da marca, quando o PORSCHE 356 de número 10.000 foi produzido e apresentado no hall de entrada da fábrica. Nesta altura, a PORSCHE já somava 400 vitórias em corridas internacionais, tinha adquirido enorme fama internacional e um de seus mais célebres fãs, o ator americano James Dean, pilotava um PORSCHE 550 Spyder, quando morreu em um acidente, em 1955, na Califórnia. Uma década depois do lançamento do modelo 356, mais de 25.000 unidades foram produzidas. Até o final da série, em 1965, estima-se que foram fabricadas 77.361 unidades deste modelo, que se tornou um ícone da marca. A história da montadora começou a mudar em 1963 quando foi apresentando o PORSCHE 911, que se tornaria um mito do setor automobilístico e ícone máximo do design da marca. Concebido pelo neto do fundador da empresa, esse modelo tornaria a PORSCHE conhecida no mundo inteiro.

Em 1969 ocorreu a apresentação no Salão do Automóvel de Frankfurt dos modelos 914-4 e 914-6, dois carros de competição com motor central. Nesta época, a PORSCHE venceu pela segunda vez o campeonato mundial de carros de fábrica e, pelo segundo ano consecutivo, o PORSCHE 911 venceu o rali de Monte Carlo. Em 1971 foi inaugurado o Centro de Desenvolvimento e de Produção em Weissach, que viria a ser o coração nervoso da empresa alemã. Nesta década a marca alemã apresentou várias inovações: aros de magnésio como itens de série no modelo 914 (1970); frisos em magnésio e barra anticapotagem ajustável no modelo de competição 917 (1971); cintos de segurança de três pontos colocados como itens de série (1973); além de se tornar a primeira fábrica de carros no mundo a usar como padrão carrocerias de aço galvanizado (1975).

Em meados da próxima década, no ano de 1986, o PORSCHE 944 se tornou o primeiro carro europeu com airbags de série para motorista e passageiro a ser vendido nos Estados Unidos. Pouco depois, em 1989, a PORSCHE introduziu uma tecnologia revolucionária no setor automobilístico: o sistema Tiptronic de câmbio com quatro velocidades, operado manualmente ou como transmissão automática, lançado no modelo 911 CARRERA 2. E não demorou muito para surgir outro conceito inovador: o carro-conceito BOXSTER, apresentado no Salão do Automóvel de Detroit. Em 1992 quando todos pensavam que a montadora seria comprada por um grande grupo do setor, chegou à presidência da PORSCHE o Dr. Wendelin Wiedeking. O quadro era preocupante: a produção tinha tornando-se pouco lucrativa e os produtos fracos e não muito apelativos ao consumidor. O maior exemplo da ineficácia da montadora: em janeiro de 1991 foram vendidos somente três carros nos Estados Unidos, atingindo o ponto mais baixo das vendas da marca no país.

Foi então que ele trouxe para a central de Zuffenhausen assessores japoneses da Kaizen que reorganizaram a produção; fases inteiras de trabalho foram eliminadas, os seis níveis hierárquicos foram reduzidos a quatro; o quadro de executivos sofreu uma redução de 38%; e jornadas de trabalho flexíveis foram adotadas. Uma parte dos planos de saneamento foi a introdução de estruturas flexíveis e a redução dos custos. Por outro lado, os invendáveis modelos 928 e 968 não foram mais produzidos, dando-se início ao desenvolvimento de um novo automóvel. Em apenas quatro anos surgiu o novo Boxster. O protótipo foi recebido com entusiasmo no Salão do Automóvel de Detroit em janeiro de 1997. Dr. Wiedeking, um ”workaholic”, deu novo impulso à montadora alemã.

Tinha-se a impressão de que a meta era sempre a mesma: aumentar a produção, o faturamento, os lucros e a cotação das ações na Bolsa de Valores. O resultado foi que a PORSCHE jamais construiu e vendeu tantos veículos como nos últimos anos. Recentemente, a PORSCHE tornou-se o principal acionista (30% das ações) do Grupo Volkswagen, e analistas previam que não iria demorar muito para a montadora de Stuttgart comprar o gigante alemão. E acertaram, pois, no dia 3 de março de 2008, a nanica, mas rentável, PORSCHE assumiu o controle de 51% do Grupo Volkswagen. Porém, não resistiu aos efeitos da crise financeira internacional iniciada no final daquele ano, que agravou os problemas financeiros da montadora, quando seu maior mercado, os Estados Unidos, reduziu em 50% o volume de importações dos esportivos alemães. Convém lembrar também que a economia alemã, a quarta do mundo, entrou formalmente em recessão. Sem fôlego para bancar a dívida assumida com a compra das ações, devolveu o controle majoritário para a Volkswagen. As duas empresas, cujos presidentes são primos, arquitetaram então um plano que tornou a PORSCHE subsidiária integral da Volkswagen AG. A montadora se beneficiou bastante com o acordo de se juntar a Volkswagen.

Depois que Matthias Müller, ex-chefe de produtos da Audi, assumiu o comando da PORSCHE, a marca alemã anunciou seus novos projetos, o 918 SPYDER, um super esportivo híbrido e o MACAN, utilitário esportivo de pequeno porte lançado oficialmente em 2014 e que ampliou ainda mais o segmento de maior sucesso mundial da PORSCHE. Além do novo Cayenne (com estilo ainda mais afilado, linhas precisas e beiradas que refletem a luz estrategicamente posicionada), que já consolidou claramente a sua posição no mercado como o utilitário esportivo de maior sucesso na categoria luxo. A montadora também investiu pesado nos carros híbridos. Os modelos Cayenne S E-Hybrid, Panamera S E-Hybrid e o 918 Spyder, fazem com que a PORSCHE seja a única fabricante de automóveis do mundo a oferecer três modelos híbridos de tomada.

Foi desta forma que a marca PORSCHE tornou-se sinônimo de ousadia, esportividade e luxo, posicionando seu principal produto como um automóvel cheio de exclusividade. Inovações na fabricação de carros esportivos e notáveis desenvolvimentos alcançados pela PORSCHE sempre tiveram um efeito marcante na indústria automobilística, mesmo em montadoras concorrentes. Um exemplo disso é a obsessão pela qualidade: o teto de um PORSCHE conversível tem que ser aberto e fechado um total de seis mil vezes dentro de uma câmara de climatização a calores extremos, oscilando com temperaturas de 10 graus negativos. Ou que as janelas laterais devem ser abertas e fechadas cerca de 40 mil vezes. As portas são fechadas 100 mil vezes. Esta metodologia de testes é resultado de anos de experiência e garantem a mais alta qualidade para um veículo que leva o tradicional brasão da marca PORSCHE.

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